Um estudo publicado no periódico "PLoS One" indica que há mais bactérias em escritórios utilizados por homens. A variação é de 10% a 20% maior que os ambientes com mulheres.
A amostragem foi feita em 90 escritórios de três cidades dos Estados Unidos (São Francisco, Nova York e Tucson, no Arizona), considerando cinco tipos de superfícies: cadeira, mesa, telefone, mouse e teclado.
O microbiólogo enfatiza que as descobertas não são motivo para alarme, mas apenas uma breve observação do ambiente em que a maioria de nós vive diariamente.
"Pode ser que os homens sejam apenas maiores (eles têm bocas maiores e superfície mais extensa), mas também pode ser que sejam menos higiênicos", disse Scott Kelley, um dos autores do estudo e microbiólogo da Universidade Estadual de San Diego.
Ao sequenciar um gene que tem a mesma função em todas as bactérias, os pesquisadores também observaram que a diversidade desses microrganismos parece ser a mesma nas três cidades e nos escritórios frequentados por ambos os sexos. "Ela era bastante uniforme em todas as amostras", afirmou Kelley.
Como a maioria das bactérias é originária do solo e da boca e pele de seres humanos, "é muito provável que as pessoas estejam constantemente abrigando essas bactérias nesses ambientes; elas são a principal origem desses organismos", diz Kelley.
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