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Relator diz que liberação da meia-entrada abre espaço para 'turbulências' com Fifa

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Um dos relatores da Lei Geral da Copa, o deputado Vicente Cândido (PT-SP) disse nesta quarta-feira que parte dos veto presidente Dilma Rousseff tem potencial para provocar novas "turbulências" na relação do governo com a Fifa.

Segundo o deputado, isso pode ser motivado pela manutenção das leis estaduais que tratam da meia-entrada em eventos esportivos. Para o petista, a entidade máxima do futebol pode entrar na Justiça contra a medida.

"Nesse caso, a meia-entrada pode criar uma turbulência ainda", disse o deputado.

Ao justificar o veto, o governo argumentou que uma lei federal não pode determinar a "aplicabilidade de normas de outros entes da Federação".

"O veto abre espaço para litigio, para exigência da meia-entrada. Para a Fifa, ou ela pratica ou negocia suspensão nos estados e municípios. Talvez, um caminho alternativo seja abrir cota de meia-entrada na categoria 3, isso pode satisfazer os estudantes e resolver a questão.

Pela proposta do Congresso, a meia-entrada para estudantes estava restrita à categoria 4, de ingressos populares, com 300 mil entradas colocadas à venda. Com a derrubada da presidente, todas as categorias podem ter meia-entrada.

VISTO ELETRÔNICO

O deputado Otavio Leite (PSDB-RJ) criticou o veto da à emissão de vistos eletrônicos para turistas estrangeiros.

"Foi uma violência contra o turismo nacional. Com o visto eletrônico, teríamos uma grande facilidade para estrangeiros visitarem o Brasil. O veto afasta esses turistas", disse.

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