Uma pesquisa revelou que quase 20% da população mundial acreditam que
o fim do mundo ocorrerá durante as suas vidas e 10% acham que ocorrerá neste ano
de 2012.
O estudo foi realizado pela Ipsos Global Public Affairs, de Nova Iorque, e revela que 10% dos entrevistados acham que o calendário maia prevê o fim do mundo para o corrente ano de 2012. Mas, serão apenas os pessimistas que esperam testemunhar o fim do mundo? Como consequência da ampla divulgação, pela mídia, da chamada profecia maia eram de se esperar análises e reflexões sobre o assunto – mas não os impactos na pesquisa.
Embora acadêmicos e especialistas tenham dito que não é verdade que os maias previram exatamente o fim do mundo e que a interpretação dos textos deve ser bem diferente, a ideia se espalhou e serviu de inspiração para exposições, livros, documentários e até para um filme. Na pesquisa, uma em dez pessoas acredita que “o calendário maia - que alguns afirmam terminar em 2012 – marca o fim do mundo” e outros 8% admitem ter sentido “ansiedade e medo de que o mundo realmente acabe em 2012”.
Keren Gottfried (foto), pesquisadora-chefe da Ipsos, disse que a própria agência foi surpreendida com as respostas das 16.262 pessoas que participaram do estudo, em mais de 20 países: “Foi a primeira vez que fizemos esta pergunta e, portanto, não se pode fazer uma comparação ao longo do tempo”, explica ela. “Uma em cada sete pessoas acredita que o mundo vai acabar no curso de sua vida. É um número bastante elevado e acreditamos que devemos continuar pesquisando”, acrescentou. Para este estudo, os pesquisadores não perguntaram aos entrevistados quais eram suas razões para acreditar que o mundo poderia acabar porque, diz Keren, “Ninguém sabia quantas pessoas iriam dizer acreditar no fim iminente do mundo. Se fosse uma percentagem muito pequena, teríamos obtido uma mostra de pouco valor. Agora sabemos que há número suficiente de pessoas que acreditam no fim do mundo e podemos nos aprofundar nos acontecimentos que podem provocá-lo”.
Os chineses, turcos, russos, mexicanos e sul-coreanos são os que mais acreditam na aproximação do fim do mundo, com 20% dos entrevistados, contra 7% na Bélgica e 8% no Reino Unido. As pessoas com menor escolaridade ou renda e aquelas com menos de 35 anos, são mais propensas a acreditar que o Apocalipse vai acontecer durante a sua vida ou mesmo em dezembro do atual ano de 2012 e são mais propensos a sofrer de ansiedade ou medo com a perspectiva. Os mais velhos mostram-se mais tranquilos e isto é explicado pelos anos já vividos ou talvez seja uma questão de sabedoria com alguns tons de ceticismo. “Talvez aqueles que são idosos viveram o suficiente para não se preocupar com o que acontece no futuro”, diz Keren, que se diz atraída pela ideia de que os mais velhos são mais céticos por terem superado outras crises, o que poderá motivar um estudo futuro.
Existem inúmeras profecias a respeito de um possível fim da atual civilização. Como, aqui no Brasil, a crença religiosa dominante é a cristã, reproduzimos, a seguir um trecho do Novo Testamento bíblico, onde Jesus profetiza o fim do mundo. ATENÇÃO! O texto abaixo foi inserido apenas como reprodução de um documento histórico, ligado ao tema deste artigo. A citação não tem qualquer propósito religioso, nem é apresentada como verdade indiscutível.
“E ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; olhai, não vos perturbeis; porque forçoso é que assim aconteça; mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação e reino contra reino e haverá fomes e terremotos em vários lugares. Mas todas essas coisas são o princípio das dores. Então sereis entregues à tortura e vos matarão; e sereis odiados por todas as nações, por causa do meu ensinamento. Nesse tempo, muitos hão de se escandalizar e trair-se-ão uns aos outros, e mutuamente se odiarão. Igualmente hão de surgir muitos falsos profetas e enganarão a muitos; e, por ver se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará. Mas quem perseverar até o fim, esse será salvo.” (Mateus 24: 6-13)
Mesmo assim, colocando as profecias, as teorias, as crenças e as descrenças de lado, o fato indiscutível, que está sendo testemunhado diariamente por todos através dos noticiários, é que a humanidade parece ter atingido o seu ponto máximo de loucura e degradação, destruindo o planeta no qual habita e, consequentemente, autodestruindo-se, moral e fisicamente. Diante disso, não se pode desprezar a hipótese de uma catástrofe global atingir a civilização de forma realmente apocalíptica, seja no dia 21 de dezembro deste ano ou em outra data qualquer, como consequência natural da cegueira humana. Quem viver, verá.
O estudo foi realizado pela Ipsos Global Public Affairs, de Nova Iorque, e revela que 10% dos entrevistados acham que o calendário maia prevê o fim do mundo para o corrente ano de 2012. Mas, serão apenas os pessimistas que esperam testemunhar o fim do mundo? Como consequência da ampla divulgação, pela mídia, da chamada profecia maia eram de se esperar análises e reflexões sobre o assunto – mas não os impactos na pesquisa.
Embora acadêmicos e especialistas tenham dito que não é verdade que os maias previram exatamente o fim do mundo e que a interpretação dos textos deve ser bem diferente, a ideia se espalhou e serviu de inspiração para exposições, livros, documentários e até para um filme. Na pesquisa, uma em dez pessoas acredita que “o calendário maia - que alguns afirmam terminar em 2012 – marca o fim do mundo” e outros 8% admitem ter sentido “ansiedade e medo de que o mundo realmente acabe em 2012”.
Keren Gottfried (foto), pesquisadora-chefe da Ipsos, disse que a própria agência foi surpreendida com as respostas das 16.262 pessoas que participaram do estudo, em mais de 20 países: “Foi a primeira vez que fizemos esta pergunta e, portanto, não se pode fazer uma comparação ao longo do tempo”, explica ela. “Uma em cada sete pessoas acredita que o mundo vai acabar no curso de sua vida. É um número bastante elevado e acreditamos que devemos continuar pesquisando”, acrescentou. Para este estudo, os pesquisadores não perguntaram aos entrevistados quais eram suas razões para acreditar que o mundo poderia acabar porque, diz Keren, “Ninguém sabia quantas pessoas iriam dizer acreditar no fim iminente do mundo. Se fosse uma percentagem muito pequena, teríamos obtido uma mostra de pouco valor. Agora sabemos que há número suficiente de pessoas que acreditam no fim do mundo e podemos nos aprofundar nos acontecimentos que podem provocá-lo”.
Os chineses, turcos, russos, mexicanos e sul-coreanos são os que mais acreditam na aproximação do fim do mundo, com 20% dos entrevistados, contra 7% na Bélgica e 8% no Reino Unido. As pessoas com menor escolaridade ou renda e aquelas com menos de 35 anos, são mais propensas a acreditar que o Apocalipse vai acontecer durante a sua vida ou mesmo em dezembro do atual ano de 2012 e são mais propensos a sofrer de ansiedade ou medo com a perspectiva. Os mais velhos mostram-se mais tranquilos e isto é explicado pelos anos já vividos ou talvez seja uma questão de sabedoria com alguns tons de ceticismo. “Talvez aqueles que são idosos viveram o suficiente para não se preocupar com o que acontece no futuro”, diz Keren, que se diz atraída pela ideia de que os mais velhos são mais céticos por terem superado outras crises, o que poderá motivar um estudo futuro.
Existem inúmeras profecias a respeito de um possível fim da atual civilização. Como, aqui no Brasil, a crença religiosa dominante é a cristã, reproduzimos, a seguir um trecho do Novo Testamento bíblico, onde Jesus profetiza o fim do mundo. ATENÇÃO! O texto abaixo foi inserido apenas como reprodução de um documento histórico, ligado ao tema deste artigo. A citação não tem qualquer propósito religioso, nem é apresentada como verdade indiscutível.
“E ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; olhai, não vos perturbeis; porque forçoso é que assim aconteça; mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação e reino contra reino e haverá fomes e terremotos em vários lugares. Mas todas essas coisas são o princípio das dores. Então sereis entregues à tortura e vos matarão; e sereis odiados por todas as nações, por causa do meu ensinamento. Nesse tempo, muitos hão de se escandalizar e trair-se-ão uns aos outros, e mutuamente se odiarão. Igualmente hão de surgir muitos falsos profetas e enganarão a muitos; e, por ver se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará. Mas quem perseverar até o fim, esse será salvo.” (Mateus 24: 6-13)
Mesmo assim, colocando as profecias, as teorias, as crenças e as descrenças de lado, o fato indiscutível, que está sendo testemunhado diariamente por todos através dos noticiários, é que a humanidade parece ter atingido o seu ponto máximo de loucura e degradação, destruindo o planeta no qual habita e, consequentemente, autodestruindo-se, moral e fisicamente. Diante disso, não se pode desprezar a hipótese de uma catástrofe global atingir a civilização de forma realmente apocalíptica, seja no dia 21 de dezembro deste ano ou em outra data qualquer, como consequência natural da cegueira humana. Quem viver, verá.
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