O horário de Verão, que começará a 0h do próximo domingo, deve gerar uma economia de R$ 282 milhões devido à redução do consumo de energia. O valor é 56% maior que os R$ 180 milhões economizados no ano passado. O motivo é a menor necessidade de acionamento das usinas térmicas, que custam mais caro para gerar energia do que as hidrelétricas.
A informação é do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O horário, no qual os relógios terão de ser adiantados em uma hora, terminará em 17 de fevereiro do ano que vem, uma semana depois do Carnaval, e valerá para as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste.
As regiões Nordeste e Norte não vão entrar no horário de Verão, à exceção do estado do Tocantins, que decidiu aderir ao horário especial. A Bahia decidiu ficar de fora este ano.
“O horário de Verão é um sacrifício para quem precisa acordar cedo, mas compensa no bolso, já que o custo da geração de energia térmica (que complementa a geração hidrelétrica quando o consumo é muito alto) é pago por todos nós”, disse o diretor- geral do ONS, Hermes Chipp.
De acordo com Chipp, a redução de demanda no horário de pico deve ser de 4% a 4,5% maior que a verificada no ano passado. Além de reduzir o consumo no horário de pico (19h), ele salienta que há um alívio também na iluminação pública, já que com mais tempo de sol, as luzes das ruas demoram mais a entrar em funcionamento.
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